CENTENÁRIO DE GILBERTO MACEDO
   28 de agosto de 2023   │     5:08  │  0

Celebrando o centenário de um dos seus mais interessantes sócios efetivos, a Academia Alagoana de Letras, na expectativa de reverenciar a importante data, faz publicar série de comentários preparados não somente por integrantes da Casa das Casas da Cultura Alagoana, mas também da comunidade literária e científica da Terra Caeté, na expectativa de recordar um pouco a grandeza de Gilberto Macedo, um ser humano que, por seu carisma pessoal, jamais será esquecido.

A SIMPLICIDADE DO SÁBIO

Alberto Rostand Lanverly

Conheci Gilberto Macedo, quase criança por sermos vizinhos de rua. Ele apesar de médico, professor, escritor e membro da Academia Alagoana de Letras, naquela época em que jogar ximbra, brincar de queimado e garrafão no meio da rua, ainda em chão de barro, e frequentar as aulas no Colégio Marista, eram meus fortes interesses, para mim tratava-se de uma figura culta e diferenciada.
Em Gilberto, encantava-me seu sorriso permanente, o amor por seus rebentos, carinho pelos amigos destes e principalmente por deixar explícito, apesar dos títulos e importância profissional que possuía, ser a simplicidade, algo intrínseco em sua alma.
Nunca esqueci, quando fui informado que Doutor Gilberto havia sido entronizado como membro efetivo da Academia Alagoana de Letras, ocupando a cadeira de número quarenta, e a partir de então considerado “imortal”. Vinha ele caminhando pela calçada com seu irmão Silvio, também integrante da centenária Instituição, quando questionamos o significado de tal apelido. Rapidamente, ambos, quase que em coro responderam: “é não ter onde cair morto”.
Os tempos passaram, e hoje já possuidor de idade superior àquela em que ostentava Doutor Gilberto, à época em que o conheci, fico feliz por ter tido a oportunidade de convivermos em minha infância, início de adolescência, e também na fase adulta, uma vez que chegamos a ser contemporâneos como docentes da Universidade Federal de Alagoas, ele encantando seus alunos de psiquiatria e psicologia, na medicina enquanto eu convivendo com futuros engenheiros e arquitetos no Centro de Tecnologia.
Dizem que um livro quando conhecido, transforma-se em amigo para toda a vida. Gilberto Macedo, verdadeira enciclopédia, é desses exemplos, mesmo desmaterializado, encanta quer seja através de seus escritos ou exemplos de comportamento legados à posteridade, assim conseguindo demonstrar de forma singela com seus atos ser sua humildade a parte mais bela da sabedoria que sempre possuiu. VIVA Gilberto Macedo em seu Centenário.

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O Dr. Gilberto Macedo foi meu professor nos primeiros anos de meu curso na Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Alagoas. Erudito, sério, íntegro, ensinava uma disciplina denominada Medicina e Sociedade. A visão da doença à época era bem cartesiana, portanto chamar a atenção para o contexto da patologia e de sua construção social era mais que inovador. Esta conjunção seria aventada 40 anos depois. Mas, o prof. Gilberto de Macedo antecipou-se em sua sabedoria e nos trouxe conceitos do processo saúde e doença atuais e concernentes com reflexões profundas… Presto a minha homenagem a este médico, que foi um exponencial da intelectualidade, e que nos deixou um legado que honra a sua família, aos seus amigos, e a todos que apreciam uma leitura onde se mesclam humanidades e Medicina, Psicologia e Antropologia.

Angela Canuto
Médica, Professora e atual Diretora da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Alagoas

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Gilberto de Macedo, gerado por Serapião e Áurea, gerou o poeta Maurício de Macedo. Nascido no Penedo das Alagoas, em agosto de 1926, compôs, com os irmãos José Sílvio e Célia, uma trindade de cultores das ciências e das letras: ele, a se doar às investigações científicas nos universos da Sociologia, da Antropologia, da Psiquiatria, da Criminologia; eles, devotados à Filosofia e à Ciência Jurídica.
Não se sujeitou, porém, a uma atividade intelectual acorrentada a domínios pontuais. Era, sim, um estudioso e obstinado pesquisador. Mas não obcecado crente na infalibilidade da ciência. Humanista, também incursionou pela literatura. De se lembrar a sua dissertação acerca da vida e da obra de Aurélio Buarque de Holanda.
Seu renome não estacionou nas Alagoas. Alastrou-se pelo Brasil e pelo mundo afora. Cá, foi membro da Academia Alagoana de Letras; além do chão natal foi acolhido (somente para exemplificar) pela Academia Nacional de Medicina, pela American Academy for Advancement of Science e pela Societé Internationale de Criminologie.
Cientista que não desperdiçou a sua humanidade, bem se lhe aplicam os versos de Maurício de Macedo: O sonho sobrepunha-se/à memória/feito um mapa ( Língua ).

Carlos MÉRO, Alcântara (Lisboa), julho de 2023

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Mestre Gilberto de Macedo

O importante é o cérebro! Assim destacava o velho Professor Gilberto. O cérebro como o maior sistema aberto do universo; não apenas como um órgão biológico.
Continuava, cumprindo o seu ofício de Professor atemporal: -“O cérebro traz a realidade exterior para dentro das pessoas; dialoga com todo o organismo e, sobretudo, tem a capacidade de criar novos conhecimentos”. Essa foi a maior lição que aprendi com esse cientista original.
Sua assinatura está nas entrelinhas dos seus textos. Sua linguagem é, ao mesmo tempo, clara e rebuscada, objetiva e subjetiva; sempre muito agradável.
Destacava que estudar é uma tarefa necessariamente prazerosa. A partir daí, se apresentava o mundo da Ciência.
Obrigado, saudoso Mestre.

Fernando Tenório GameleiraNeurologista do HU-UFAL e da Maternidade-Escola Santa Mônica, da UNCISAL.

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Prof. Gilberto Macedo em uma foto

Francisco Cardoso, UFMG

Eu nunca encontrei o Prof. Gilberto Macedo ou li qualquer um de seus textos. As informações sobre o Professor chegavam a mim aqui e acolá por meio de colegas, amigos e familiares. Aceitei, porém, o convite da Academia Alagoana de Letras para escrever sobre o centenário de nascimento. Esta decisão, admitidamente surpreendente dada minha ignorância sobre o Professor, foi motivada por uma foto (Figura) dele que recebi, simultaneamente, de Fernandos: Prof. F. Gomes e Dr. F. Gameleira. Eu a mostrei em uma apresentação sobre Coreias no Centro de Estudos Prof. Gilberto Macedo em 2021. A fotografia é particularmente interessante de muitas maneiras. Ao se observar o birô, junto ao qual o Professor está sentado, observam-se livros empilhados ao acaso, seu arranjo remetendo imediatamente à definição de coreia, estabelecida por Paracelsus (1589-1591): movimento anormal caracterizado por fluxo contínuo e caótico de contrações musculares, gerando impressão de dança. Vê-se, ainda, o Professor com olhar cuidadosa e deliberadamente não dirigido para a câmera, a fitar livro aberto diante de si. E esta imagem retrata uma época (década de 1960? Não sei a data) na qual o intenso calor tropical não impedia a elegância da camisa branca sob terno escuro bem cortado e gravata. Tempos idos, tempos de Gilberto Macedo.

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GILBERTO DE MACEDO

Jorge Luiz Soares Melo é Membro Efetivo da Academia Alagoana de Letras

Um dos mais destacados e sapientes sacerdotes da medicina psiquiátrica e das letras do estado de Alagoas. Tive a satisfação de conhece-lo no ano de 1963, em uma das reuniões de pais e mestres no Colégio Marista de Maceió, na época era colega de seu filho, Mauricio Ferreira de Macêdo. Era um homem de fino trato e gestos fidalgos. Formado pela Universidade Federal de Pernambuco, especializou-se em psiquiatria e higiene mental pelo Ministério da Saúde, onde se destacou como um dos mais brilhantes profissionais de nossa terra. Era um exímio orador, foi escolhido pela turma de médicos de 1981, a minha turma, da Escola de Ciências Médicas de Alagoas, para ser o paraninfo, pronunciou um discurso motivador e empolgante. Possuía a pena fácil, escreveu vários livros, entre eles, destaco: Universidade e Ciência pela UFAL; Gilberto Freire- A Sedução do Saber, Os Intelectuais, e, Palavra e Existência. Por ser detentor de um belo saber, que encanta quem o percebe e principalmente quem o possuí, foi homenageado em inúmeras vezes, vale destacar: o Prêmio: “The best Of Medicine of Brzail” Journal Brazilian Time, Comenda Silvio Macêdo e Comenda “Educação Alagoas”. Com muita honra pertenceu a gloriosa Academia Alagoana de Letras, ocupou a cadeira 40, cujo patrono é o Pilarense Zadir Indio, coincidentemente a que ocupo nos dias atuais. Pertenceu também a briosa Academia Alagoana de Medicina, ocupou a cadeira 11, cujo patrono é o Pilarense Arthur Ramos. Foi um ícone da medicina e das letras do estado de Alagoas, jamais será esquecido.

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VIZINHOS SEM MURO

Cem anos se passaram!
Em 28 de agosto de 1923, nascia, em Penedo, o ilustre mestre Gilberto de Macêdo.
No dizer de Demócrito: “A vida é uma passagem e o mundo uma sala de espetáculo. A gente entra, olha e sai.”
Volto no tempo e passo a lembrar a Avenida Tomás Espíndola, no bairro do Farol, onde cresci. Tínhamos, minha família e eu, uma convivência carinhosa e fraternal com o amigo Dr. Gilberto e sua família. Figura discreta e cordial, ele sintetizava harmonia e bom humor. Referia-se à nossa família como “vizinhos sem muro”.
A vida é finita. As ações e as emoções escritas são infinitas.
Dizia o médico catedrático: “Na esfera dos sentimentos, o brilho, no amor verdadeiro, especialmente dos pais, dos filhos e dos amantes, é único e incomparável, sem o qual não há felicidade”. Quanta beleza e conhecença! Nesse dizer definiu seu contexto familiar.
Encontro-o, também, no curso de Medicina da UFAL, como professor da disciplina de Psiquiatria. Entusiasmou seus alunos, graças à eficiência e às profundidades transmitidas pelo docente.
Comemoremos

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GILBERTO DE MACEDO

Dia houve em que chega à Casa da Palavra para proferir conferência o renomado Psiquiatra e Professor Universitário Gilberto de Macedo. A família o acompanhava em razão de sua saúde já debilitada. De repente uma repórter solicitou-lhe entrevista. Seus familiares ouviram a demanda da jornalista e logo disseram: ele não pode esforçar-se, sobretudo antes de um pronunciamento. Dr. Gilberto, de imediato contra-atacou: estou pronto para responder a quaisquer indagações.
Esse era Gilberto de Macedo, sempre disposto a defender seus pontos de vista. Eloquente, relacionado com a fina flor da intelectualidade brasileira, expoente da Psiquiatria nacional.

Ricardo Nogueira
Médico/Professor Universitário
Membro da Academia Alagoana de Letras

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Gilberto de Macedo

Médicos-escritores. Não é difícil citar vários exemplos. Rabelais, Tchekhov, Conan Doyle, William C. Wiliam, Somerset Maugham, Celine, Jorge de Lima, Miguel Torga, Perégrino Júnior, Pedro Nava,Guimarães Rosa, Dyonelio Machado,Cyro Martins, Lobo Antunes e entre ao conterrâneos estão nomes queridos da Medicina e da sociedade alagoana, como Milton Hênio de Gouveia,Theo Brandão e em especial Gilberto de Macedo, para citar apenas uns poucos esculápios alagoanos que escreveram e ainda escrevem na atualidade. Mas é possível estabelecer uma relação precisa, uma associação causal, por assim dizer , entre medicina e literatura? Para isso seria preciso um estudo mais aprofundado da questão, seria preciso comparar a incidência da produção literária nas várias profissões eventualmente exercidas pelos escritores, quando (exceção) não se dedicam unicamente à literatura. No fundo, várias são as razões que levam as pessoas a escrever: a vida e a morte, o amor, a felicidade, a tristeza, o mundo e o universo…enfim tudo o que ao ser humano possa interessar.
Moacyr Scliar foi um médico e intelectual gaúcho com exuberante produção literária, expressa em várias obras consagradas , entre as quais “A Paixão Transformada”, o seu subtitulo é a História da Medicina na Literatura, cuja primeira edição veio a lume pela Companhia das Letras em 2014. Leitura verdadeiramente apaixonante, não só para médicos e amantes da literatura, como para todos que se interessam pela condição humana, será minha fonte de consultas para alguns artigos que almejo escrever sobre o tema para o blog do jornal Gazeta de Alagoas, essa inciativa primorosa do meu querido confrade da Academia Alagoana de Letras, o escritor Benedito Ramos.
Segundo Scliar, os médicos escrevem ( até escreviam mais, arrisco eu…),e seria natural que os médicos escrevessem. Como muitos outros profissionais, habitam o universo da palavra escrita; sempre buscaram conhecimento em textos clássicos (a Anatomia de Testuta Medicina Interna de Harrison, a Medicina Preventiva de Maxcy-Rosenau) e até pensam seguindo o aforismo do grande clínico William Osler, no paciente como “um texto”. Um texto a ser estudado denodadamente para ajudá-lo a superar as suas enfermidades.
A dificuldade reside, em primeiro lugar, no fato de que a medicina não é uma ciência, no sentido em que a física é ciência, a química é ciência. Trabalha com uma margem de incertezas que não é habitual nas ciências. O escritor Somerset Maugham , que estudou medicina , lembra que seu professor de anatomia lhe pediu que procurasse certo nervo no cadáver. Maugham não o encontrou, porque não estava no lugar habitual. Comentário do professor:” Em anatomia, o normal é a exceção”. Em anatomia, em fisiologia e em clinica. O normal em medicina, é um evento estatístico. Como
Durante a minha já duradoura experiência como médico oncologista tive a oportunidade de conviver com muitos personagens ilustres da vida alagoana e alguns pude prestar-lhes atendimentos em radioterapia em momentos difíceis de suas vidas, pois um diagnóstico de câncer sempre proporciona ansiedades, temores e angústias nos pacientes e em seus familiares.
Embora tenha me esforçado para dar as mesmas atenções para todas as pessoas que tive a oportunidade de atender –– sempre lembrando que os mais humildes são mais carentes e precisam ainda mais de nossas atenções –- os políticos, empresários, intelectuais e colegas médicos não podem ser descartados desse contexto geral, até porque, como seres humanos , como quaisquer outros, quando se defrontam com desafios que os ameaçam, principalmente quando a saúde e mesmo suas vidas estão sob risco, eles reagem como qualquer pessoa normal. Eles ficam inseguros, fragilizados e necessitando de apoio, acolhimento e atenções especiais.
A comparação da medicina com o amor é muito pertinente, porque a relação médico-paciente é inevitavelmente colorida pela emoção. Pela angústia, muitas vezes. O que eu tenho doutor? O que meu filho tem doutor? È a vida, os seus desafios e os que cuidam dela e ainda acham motivos para escrever sobre isso. È a medicina e a literatura, essas paixões universais e eternas. Dessa forma, Gilberto de Macedo –-a quem acompanhei em momento difícil de sua vida, desde que estava acometido por uma neoplasia agressiva –- se insere entre aqueles médicos que marcaram a história da Medicina, pois dedicou-se à psiquiatria, aquela especialidade nobre que lida com as enfermidades mentais, tão comuns ao ser humano e que causam tantos desajustes pessoais, familiares e sociais.
Augusto Cury resumiu a importância da psiquiatria, em especial para países como o Brasil : “Quanto pior for a qualidade da educação, mais relevante será o papel da psiquiatria no terceiro milênio”. Gilberto de Macedo, dedicou-se também ao ensino dessa especialidade, área na qual também muito contribuiu na formação de novos e capacitados profissionais. Gilberto de Macedo está vivo no coração e na memória de toda a Alagoas, salve Gilberto de Macedo!

Marcos Davi Melo
Médico e membro da AAL e do IHGAL

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LEMBRANDO GILBERTO DE MACEDO

Tobias Medeiros, da AAL e IHGAL

Estamos celebrando com muita alegria o centenário de nascimento do penedense, que intitula esse depoimento, homem de alma sanfranciscana, que marcou seu tempo de forma tão positiva e que veio ao mundo no dia 28.8.1923.
A família, os amigos e a Academia Alagoana de Letras enaltecem a figura desse ser humano sempre voltado ao seu semelhante. A mim, chegou a dizer algumas vezes que me tinha como irmão. Fomos “vizinhos sem muros”, expressão dele.
À noite, colocávamos as cadeiras na calçada para conversar e contemplar a lua valsando entre os cirros. Com frequência, outros parentes e amigos vinham participar desses diálogos francos. Gostavam de ouvir Heloísa, minha falecida e querida esposa, tocar piano com os nossos filhos acompanhando com violão, reco-reco e pandeiro. Horas aconchegantes e felizes.
O amigo Gilberto foi diplomado pela Faculdade de Medicina de Pernambuco e se especializou em Psiquiatria. À época, a ciência estava em franco progresso entre nós e ele logo conseguiu ter uma grande clientela. Foi sócio da Academia Nacional de Medicina do Brasil e de várias instituições culturais nacionais e da Société Internacionale de Paris. Pertenceu às duas casas de cultura mais antigas das Alagoas: Instituto Histórico e Geográfico e Academia Alagoana de Letras. Era sócio assíduo e bastante participativo com trabalhos reveladores de sua vasta cultura.
Para ele, escrever era um prazer. Dele, não é mister apresentação. Escritor de estilo simples e preciso. Sabia dizer bem dos sentimentos universais da criatura humana: “Amor que é ao mesmo tempo sensação do corpo e sentimento da alma. Uma complexidade virtuosa. E assim se manifesta em todas as instâncias da vida” (Gazeta de Alagoas, 03.06.1964).
Casou-se com Carmen Dolores Ferreira, minha prima legítima e madrinha. Daí nossa amizade se estreitou ainda mais. O casal teve os filhos: Rosângela, Maurício, Guilherme, Sérgio, Rosana, Carmen Dolores (Carmita) e Gilberto Filho.
Foi professor da Universidade Federal de Alagoas e, diante de sua simpatia, carisma e projeção sociocultural, candidatou-se a Reitor com a chapa “Universidade Dialética”. Mesmo sem alcançar o desiderato, continuou incentivando a comunidade acadêmica para o mundo das letras e cidadania em aulas e palestras. De suas obras meritórias, destacam-se: “A Periculosidade na Moderna Medicina Legal”, “A Política da Palavra”, “A Psicologia e a Vida Moderna”, “A Universidade Dialética”, “A Culturação e Doença”. Escrevia na Gazeta de Alagoas aos domingos.

Enaltecer o centenário de nascimento de Gilberto de Macedo é um gesto de reconhecimento e justiça da Academia Alagoana de Letras, da família e amigos para com aquele que tanto se dedicou ao desenvolvimento acadêmico e da saúde mental.
O homenageado, em sua passagem terrena, deixou o nome indelével. Seu exemplo é ânimo para nós que continuamos a viver. Sua ausência traz saudade, mas também esperança de o ver um dia em outra dimensão.
Colegas acadêmicos, parentes e amigos, festejemos os 100 anos do nascimento de Gilberto de Macedo, engrandecedor das Alagoas e do Brasil.

 

 

 

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