PATATIVA DO ASSARÉ – POETA
   31 de maio de 2023   │     10:02  │  0

Não há como falar em Patativa do Assaré sem inicialmente fazer uma observação: e6is um poeta cuja poesia já começa pelo nome! Se, como dizem alguns teóricos, metáfora e poesia se confundem, alguém chamado de PATATIVA encerra em seu próprio nome, metaforicamente, a poesia! No dicionário, PATATIVA é “indivíduo falador; cantor ou cantora de voz maviosa” (AMORA, 2000, p.523), em analogia à ave canora. Patativa do Assaré, com sua obra, cantou sua terra, seu povo, suas ideias. E o fez poeticamente, ou seja, não apenas cantou, mas poetizou tudo aquilo de que falava.


Para afirmar isso, porém, é necessário esclarecer um ponto fundamental: o que é poesia? E aí começa uma das sérias questões dos estudos literários, uma vez que a poesia e a percepção do que ela seja transitam entre o senso comum e os estudos acadêmicos, entre o erudito e o popular.
Simplificando bastante a questão, diremos que qualquer pessoa escolarizada define um texto como poesia ao vê-lo impresso: a sua estruturação em versos e em estrofes, sua arrumação na folha de papel, visualmente falando, diferente dos demais textos, já o caracterizam como poesia, em oposição à apresentação formal da prosa.
A teoria literária, porém, vai muito além dessa simples percepção baseada apenas na forma. Para a Poética – parte dos estudos teóricos dedicados ao estudo do texto poético – muitos são os critérios para definir um texto como poesia. A própria terminologia – incluindo as especificações entre os substantivos poesia e poema, o adjetivo poético, a poeticidade – dá margem a inúmeros estudos e pontos de vistas convergentes ou divergentes. Discuti-los aqui fugiria à proposta deste texto que tem no poeta cearense o seu tema. Mas ainda voltaremos a falar de poesia.
E como fica Patativa do Assaré em meio a esse emaranhado teórico?
Para falar disso, temos que antes apontar uma outra vertente dentro desses estudos: a classificação entre poesia popular e erudita ou acadêmica, esta sendo vista como aquela que segue o que é estabelecido pelo cânone literário, aquela que Paulo César Pinheiro (2002) chama de “poesia de livro”.
1 Este texto foi apresentado por mim em mesa-redonda do PROJETO CELEBRANDO, com o tema PATATIVA DO ASSARÉ. A POÉTICA DE PATATIVA DO ASSARÉ. UFAL, 2009. Para esta publicação apenas foram retirados os pequenos trechos de interação com o público.

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A delimitação entre poesia popular e poesia erudita é, mais uma vez, algo passível de discussões, e que se iniciariam pelo conceito de cultura. Fiquemos, porém, apenas com a questão da poesia e tentemos resumi-la.
Num primeiro enfoque, a poesia popular seria classificada não por questões inerentes ao texto poético, e sim pela origem de seus criadores. E nesse grupo entrariam os repentistas (estes da literatura popular oral), a literatura de cordel e a dita poesia popular. Abrindo um parêntese, há discordância em tal classificação. Estudos recentes discutem a inclusão da literatura de cordel como uma forma de poesia popular ou classificam-na como um grupo à parte. É mais uma discussão apenas aventada para aqueles que se dispuserem a nela mergulharem. Fecha o parêntese.
Por esse critério da origem do autor, entre os poetas populares estariam, por exemplo, o alagoano Antonio Aurélio de Morais, com a alcunha de o Poeta Lambe-sola, e Patativa do Assaré, ambos de origem humilde, profissões simples, linguagem fora do padrão culto da língua. A poesia popular, pois, seria vista por muitos, nas palavras de Silva e Ferreira (2009), como “obras produzidas por artistas do povo, geralmente desprovidos de formação acadêmica e sem acesso às manifestações da cultura erudita”. Já temos aí uma conceituação passível de discordâncias, se pensarmos, por um lado, no poeta pernambucano Jessier Quirino que, apesar de sua formação acadêmica (arquiteto, formado pela Universidade Federal da Paraíba), opta por fazer poesia em linguagem popular. E, por outro lado, se pensarmos em Cartola, homem do povo, sem formação acadêmica, cujas criações são absolutamente diferentes desses poetas de que falamos, embora também venha de origem humilde. Vemos, pois, que o critério social não responde a questão da poesia popular.
Essas mesmas autoras levantam uma outra questão envolvendo a adjetivação “popular” dada a esse tipo de poesia. Para elas esse termo pode ser ainda associado às temáticas abordadas por esses poetas. Aproprio-me das palavras dessas autoras para explicitar melhor essa abordagem. Dizem elas:

[…] para o senso comum, a produção erudita, geralmente, é vinculada a temas atuais e urbanos, enquanto à poesia popular caberia discorrer sobre a vida no campo e demais assuntos pertinentes ao ambiente rural. Essa ideia, entretanto, não sobrevive a uma análise mais cuidadosa: primeiro, porque considera “campo” e “cidade” como meios distintos e incomunicáveis, capazes de se manter isolados e não sofrerem influências de outros meios; segundo, por conter, implicitamente, a noção preconceituosa de que a cultura popular representa algo rústico, ingênuo,
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que se opõe à modernidade dos centros urbanos […] (SILVA; FERREIRA, 2009, p. 41-42).

Para demonstrar quão frágil é esse critério para conceituar poesia popular, Patativa do Assaré tem um poema intitulado O agregado e o operário, no qual ele coloca lado a lado o homem do campo e o operário, morador da cidade. Duas estrofes desse poema expressam muito bem a sua visão, e ilustram de forma clara o engano de se achar que o poeta popular só fala, ingenuamente, do seu universo mais próximo. Eis as estrofes:
[…]
Vão no mesmo itinerário
Sofrendo a mesma opressão
Nas cidades o operário
E o camponês no sertão,
Embora um do outro ausente
O que um sente o outro sente
Se queimam na mesma brasa
E vivem na mesma guerra
Os agregados sem terra
E os operários sem casa.

Operário da cidade,
Se você sofre bastante
A mesma necessidade
Sofre o seu irmão distante
Levando vida grosseira
Sem direito de carteira
Seu fracasso continua,
É grande martírio aquele,
A sua sorte é a dele
E a sorte dele é a sua.
(2001a, p. 225)

O que vemos aí é um poeta consciente das questões sociais, ciente dos problemas do povo, independente de estarem geograficamente no campo ou na cidade, o que ele sintetiza nos dois últimos versos: “a sua sorte é a dele / e a sorte dele é a sua”.
Quanto à linguagem, outro critério usado para definir a poesia popular, Patativa do Assaré tanto usa a transcrição quase que fonética da fala, a linguagem cabocla, quanto a linguagem nos moldes da norma culta, o que, segundo Gilmar de Carvalho na apresentação da coletânea de poemas publicada em 2001, é a demonstração de um “[…] Patativa único em sua multiplicidade; onde a emissão simultânea da fala cabocla e a observância à norma culta não significasse um antagonismo, mas registros adequados a diferentes enunciações e a um mesmo projeto poético” (apud PATATIVA DO ASSARÉ, 2001b, p. 14-15).
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É o poeta consciente das mudanças trazidas pelo progresso que fala, em linguagem cabocla, num outro poema, de extrema beleza. Trata-se do poema “Ingêm de ferro”

Ingêm de ferro, você
com seu amigo motô
sabe bem desenvorvê
é munto trabaiadô
arguém já me disse até
e afirmô que você é
progressista em alto grau:
tem força e tem energia
mas não tem a poesia
que tem um ingêm de pau.
[…] Ingêm de pau! Coitadinho!
Ficou no triste abandono
E você, você sozinho
Hoje é quem tá sendo dono
Das cana do meu país
Derne o momento infeliz
Que o ingêm de pau levou fim
Eu sinto sem piedade
Três moendas de saudade
Ringindo dentro de mim.
(2001b, p. 118-119)

Nessa variação de seu projeto poético, há até soneto, forma fixa considerada clássica, mesmo permanecendo até os dias atuais (exemplo encontrado em 2001b, p. 123).
O poeta popular, portanto, pelo menos nos exemplos aqui citados, é um poeta inserido no seu contexto histórico-social, com um olhar crítico sobre os problemas não apenas da sua cidade, da sua região, mas também do país e do mundo. Esse olhar crítico pode ser expresso de forma irônica, bem humorada, ou em poemas reflexivos, que extravasam emoção e plena consciência do mundo a sua volta, mesmo que com palavras simples e despretensiosas.
Alguns aspectos da construção do poema, porém, aparecem como características marcantes da poesia dita popular: a rima, a métrica, o ritmo poético definido pela tonicidade das palavras e pelo número de sílabas poéticas dos versos, além de serem, geralmente, poemas longos. Nisso a poesia popular é conservadora, diferente da poesia contemporânea, em que a rima quase inexiste, e o ritmo foge à metrificação tradicional, estando mais ligado ao sentido. Na poesia popular os versos são cadenciados, com a presença predominante de versos heptassílabos, a chamada redondilha maior, considerado, segundo Goldstein (2006,
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p. 36), o tipo de verso mais simples e tradicional em língua portuguesa, usado em quadrinhas e na poesia popular. É essa a metrificação predominante na poética de Patativa do Assaré, como está exemplificado nos poemas já lidos.
Nossa última reflexão retoma um questionamento já exposto no início dessa explanação e diz respeito ao próprio conceito de poesia. Dissemos anteriormente que poesia e poema são definições que vão além da forma. Queremos dizer que um poema pode ter rimas ou não, pode variar metricamente, enfim, pode ser facilmente identificado visualmente pela sua forma, suas frases estruturadas em versos e estrofes, o que o diferenciaria da prosa. O que defendemos, porém, é que o verdadeiro poema é aquele que ultrapassa essa primeira impressão, essencialmente visual e sonora – sua forma concreta –, inserindo nela algo abstrato, a poeticidade ou literariedade, que reside na transgressão da linguagem, na fuga ao uso comum das palavras. Seria aquele elemento a mais, que transmite emotividade, sentimento de beleza, enfim, a qualidade estética que justifica um texto ser chamado de poético.
Essa transgressão manifesta-se através das figuras de linguagem, dos jogos de palavras, da consciência do poeta em relação ao seu uso e o poder delas na criação do que se pode chamar de arte poética. E aí surge uma interrogação: essas afirmativas, tão mais apropriadas aos estudos acadêmicos, podem ser consideradas quando se trata de poesia popular? É possível identificar nesse tipo de criação os mesmos critérios utilizados quando se lida com a poesia chamada erudita? E a relação entre poesia e metáfora? Também existe na poesia popular?
Penso que um poema de Patativa do Assaré responde muito bem a algumas dessas interrogações. Chama-se Nordestino sim, nordestinado, não.
Nunca diga nordestino
que Deus lhe deu o destino
causador do padecer
nunca diga que é o pecado
que lhe deixa fracassado
sem condição de viver.
Não guarde no pensamento
que estamos no sofrimento
é pagando o que devemos.
A Providência Divina
não nos deu a triste sina
de sofrer o que sofremos.
Deus, o autor da criação,
nos dotou com a razão
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bem livres de preconceitos
mas os ingratos da terra
com opressão e com guerra
negam os nossos direitos.
Não é Deus que nos castiga
nem é a seca que obriga
sofrermos dura sentença
não somos nordestinados
nós somos injustiçados
tratados com indiferença.
Sofremos em nossa vida
uma batalha renhida
do irmão contra o irmão
nós somos injustiçados
nordestinos explorados
nordestinados, não. (2001b, p. 42)

O poema tematiza uma questão marcante na cultura do Nordeste brasileiro e mesmo de todo o país, mais evidente na população pobre e iletrada, que é o conformismo diante da sua condição social, a mania de culpar Deus e o “destino” pelas agruras, pelos sofrimentos, pelas catástrofes da natureza, pela vida subumana que levam em alguns casos. A partir desse “mote”, Patativa do Assaré elabora um poema com as qualidades que definem a literariedade, que fazem de um poema um artefato artístico. Vejamos, sinteticamente, os recursos mais marcantes.
Nesse poema evocativo, o eu-lírico dirige-se ao homem nordestino de uma forma generalizada, o que é evidenciado pela ausência de pronomes, como o você, e de nomes que de alguma forma o particularizassem. Isso dá ao poema um caráter de abrangência, e reforça a sua proposta crítico-filosófica.
O mais criativo, entretanto, é o jogo de linguagem entre as palavras NORDESTINO e NORDESTINADO, já presente no título, e que concretiza toda a percepção do poeta sobre o tema abordado.
NORDESTINO, adjetivo pátrio, é colocado em contraponto com NORDESTINADO, neologismo que também pode ser considerado um adjetivo, mas que remete de imediato ao particípio, forma nominal usada para formar a voz passiva dos verbos, no caso, o verbo NORDESTINAR, outro neologismo.
Ora, a forma passiva do verbo, em sua explicação gramatical, já em seu nome indica sua função: voz passiva, forma verbal em que alguém, um sujeito, pratica a ação sobre outro alguém ou outra coisa, gramaticalmente a ele subordinado(a). Vemos, todavia, que o uso da
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voz passiva no poema em foco é muito mais que uma questão gramatical, de métrica ou ritmo poético. Há uma clara analogia entre o nome do fato gramatical – voz passiva – e o sentido presente no poema: a passividade do homem nordestino, nordestinado por uma cultura pseudoreligiosa que os “ingratos da terra”, usando uma expressão encontrada no próprio poema, (v. 16), se esforçam por manter, no sentido de preservar-lhe a passividade.
No poema, repetimos, o uso dessa forma passiva é muito mais do que apenas uma forma verbal. NORDESTINADO é a própria metaforização do homem nordestino submisso, curvado a seu destino, que sempre lhe foi explicado como “vontade de Deus”. De um simples jogo fonético emerge um jogo semântico-conceitual que define a posição ideológica do eu-lírico e se transforma numa exortação do poeta para que o homem não se submeta passivamente a uma cultura preconceituosa e útil para o opressor.
Por sua vez, as rimas presentes no poema, ultrapassando a simples semelhança fônica, reforçam e explicitam a ideia exposta no texto pelo neologismo NORDESTINADO: fracassado (v. 5); injustiçados (v. 23); explorados (v. 29), às quais poderíamos acrescentar “destinado”, que se não aparece como rima no poema, está, porém, presente na formação do próprio neologismo e, ambiguamente remete a “destino”, discussão temática do poema.
Outro fator de valorização da proposta ideológica do poema é o jogo antitético entre o sim e o não, presente no título e usado no verso que fecha o poema. A negativa, além de se evidenciar nas inúmeras repetições do não ao longo do poema, está presente também no advérbio nunca (v. 1, 4) e na conjunção nem (v. 20).
Enfim, temos um poema simples, se pensarmos na linguagem; no vocabulário; nas rimas, em sua grande maioria consideradas pela teoria como rimas pobres (sons iguais e mesma classe gramatical); no uso dos versos de sete sílabas poéticas, a forma mais comum de versificação da língua portuguesa, como dissemos anteriormente.
No entanto, só alguém sensível o bastante para perceber o poder das palavras, mesmo aquelas mais simples e corriqueiras, poderia usá-las tão apropriadamente. Só alguém consciente da ambiguidade e do sentido implícito nelas contido poderia acrescentar tanto significado a um jogo de palavras.
Percebemos, então, que o que fez Patativa do Assaré nesse poema foi o que a teoria literária indica como fatores de poeticidade: o jogo com a linguagem, o ritmo e a sonoridade das palavras como elementos na construção do sentido, o implícito e a ambiguidade dando
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ao texto o caráter de universalidade, a transgressão e o estranhamento, no caso representados pelo neologismo que dá título ao poema.
Já vimos todas as qualidades de Patativa do Assaré como homem atuante no seu contexto histórico-social, como um lutador pelas causas do povo nordestino, com visão política no sentido mais literal da palavra.
Queremos ressaltar, entretanto, que o principal veículo de divulgação de suas ideias, o que o tornou conhecido e respeitado pelos seus conterrâneos e por todo o país foram seus poemas, de linguagem e estrutura ao gosto do povo de sua terra.
Se sua obra é classificada como poesia popular, se é literatura de cordel não é a questão mais importante. Por suas qualidades, pelo poder de sedução de suas criações, preferimos dizer que elas são simplesmente poesia, sem rótulos, sem definições, sem classificações, e Patativa do Assaré é, simples e definitivamente, um poeta.

REFERÊNCIAS
CARVALHO, Gilmar de. O cânone de Patativa – prefácio. In: Patativa do Assaré. Antologia Poética. Org. Gilmar Mendes.Fortaleza: Edições Demócrito Rocha, 2001.
GOLDSTEIN, Norma. Versos, sons, ritmos. 14. ed. rev. e atualizada. São Paulo: Ática, 2006.
PATATIVA DO ASSARÉ. Antologia Poética. Org. Gilmar Mendes. Fortaleza: Edições Demócrito Rocha, 2001a.
PATATIVA DO ASSARÉ. Digo e não peço segredo. Org. Tadeu Feitosa. São Paulo: Escrituras, 2001b.
PINHEIRO, Paulo César. Entrevista. Revista CULT, ano V, n. 55, São Paulo: Editora Lemos, fev. 2002, p. 6-9.
SILVA, Maria José Costa da; FERREIRA, Priscilla Batista. Quem mi dera sê pueta: Antonio Aurélio de Moraes, o poeta lambe-sola. Monografia. 2009. 85 p. Curso de Especialização em Língua Portuguesa e Literatura Brasileira. Academia Alagoana de Letras / Universidade de São Paulo.

About Maria Heloisa Melo de Morais

Nascida em Palmeira dos Índios (AL), morou ainda em Santana do Ipanema e no Rio de Janeiro antes de residir definitivamente em Maceió, onde fez seus estudos até chegar à UFAL, fazendo então o curso de Letras. Foi professora estadual até 1991, quando ingressa, por concurso, no quadro de docentes da Universidade Federal de Alagoas. Após a aposentadoria, lecionou ainda em faculdades particulares e em cursos de pós-graduação. Cursou Mestrado e Doutorado em Letras na UFAL. No Mestrado, com a dissertação “As formas do humor em Sylvia Orthof”, o foco foram os estudos de Literatura Infanto-juvenil. E no Doutorado a opção foi pelos estudos do texto poético, com a tese: “Cor, som e sentido: a metáfora na poesia de Djavan”, esta publicada pela Editora HD Livros, em 2001. Publicou ainda as obras: Poesia Alagoana hoje: ensaios (org.), 2007; Encontros com a poesia de Osvaldo Chaves (org. com a Profa. Dra. Jerzuí Tomaz), 2010; Itinerário geográfico-poético de Mendonça Jr., 2010, vencedor do Prêmio Nacional da Academia Alagoana de Letras – Mendonça Júnior: o poeta do Vale do Camaragibe, em 2008; Modos de dizer: textos e canções, 2011; Memória e ficção: a narrativa de Aloisio Costa Melo (org.), 2014; Obras completas de Aloisio Costa Melo (2 vol.) (org. com Cintia Ribeiro), 2019; Historias do ontem (crônicas autobiográficas), 2022. Tem ainda artigos publicados em diversos periódicos e livros de crítica literária. Suas principais áreas de pesquisa são a literatura infanto-juvenil brasileira e o texto poético, com prioridade para os estudos sobre a poesia alagoana.

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