O SAL DA TERRA
   5 de janeiro de 2024   │     7:53  │  0

A água das lágrimas evaporou
o sal sobrou
no lenço, na alma, na dor…

MARQUES, José Geraldo: Lamento arcaico minimalista n 2

UM RONCO SINISTRO rebentou desde o útero da terra e desmanchou o sossego da noite. O chão tremeu assustado e feridas profundas vincaram seu rosto; árvores espavoridas ensaiaram escapar às carreiras, mas lhes faltavam pernas e despenharam sobre ruas, carros, muros, casas, passantes e esperanças; as paredes das casas racharam num protesto calado e livros apavorados atiraram-se das prateleiras das estantes, na tentativa irrefletida de um suicídio impossível.


Nas ruas, notívagos avulsos petrificaram-se e bêbados tropeçaram nas próprias pernas, dobraram-se nauseados e vomitaram seus engulhos e suas demasias e tonteiras. Nas casas, sinais de vida eram anunciados pelas claridades que vazavam, súbita e apressadamente, pelas frestas e pelas bandeiras envidraçadas das janelas. O mundo, lá dentro e lá fora, estrebuchava em polvorosa: crianças aflitas bradavam seus pavores; cães assustados ganiam seus medos; gatos indignados desertavam dos seus idílios barulhentos nos telhados sombrios; uma coruja agourenta riscou os ares rasgando mortalha.
As beatas, açoitadas pelo pressentimento de que a hora do Juízo Final havia tardado, mas afinal e irreversivelmente chegara, prostavam-se diante dos oratórios, com um rosário em uma das mãos e um missal na outra. Afobadas, tinham os olhos grudados no Filho do Homem, que nem por um só dia era descido da cruz. Persignavam-se compulsivamente. E se preveniam contra o marasmo do purgatório e o braseiro da fornalha do inferno, gaguejando a oração da penitência: Confiteor Deo omnipotenti, beatae Mariae semper Virgini, beato Michaeli Archangelo… e assim por diante.

Seu Tibúrcio Aristides da Consolação, rabugento e mesquinho dono da mercearia Menino Jesus de Praga, despertou sobressaltado. Enterrou os pés no chão e logo se deu conta de que as sandálias japonesas não estavam à sua espera. O que poderia ser coisa de Abigail, sua costela que já durava quarenta anos e agora condenada ao degredo em um lutuoso alheamento. Ela sempre tivera mania de arrumação e nenhuma vocação para repor as coisas nos lugares em que as encontrara. E se já não era raro que depois não se lembrasse de onde as pusera, quanto mais agora que se tornara uma mulher sem memórias, vontades, escolhas e certezas. Às vezes nem mesmo o reconhecia.
Seria tempo perdido tentar despertá-la. Primeiro, porque ela, nocauteada pelas pílulas e gotas que antes a matavam do que a curavam, dormia, como sempre, feito um lajedo em berço esplêndido. Nem adiantaria gritar-lhe o nome, sacudir-lhe os ombros ou até lhe morder o dedão do pé. Ainda que o mundo acabasse de vez, somente acordaria quando o ascensorista, na porta do elevador que a levaria ao purgatório, ao céu ou ao inferno, pedisse para ver a sua carteira de identidade e a carta de guia mandada escrever e assinada por quem de direito. Segundo, porque não iria além, mesmo se despertasse, de alvejá-lo com um olhar ausente e, quando muito, engrolar dois ou três ruídos simuladores de palavras o mais das vezes indecifráveis.
Seu Tibúrcio desistiu. Abusou das juntas entravadas e agachou-se. Tateou o chão às escuras e foi surpreendido com o que lhe pareceu uma vala cuja brecha media pelo menos um palmo e tanto de largo. Esticou o braço, acendeu o abajur que morava no caixote que servia de criado-mudo e duvidou do que via: a rachadura vinha desde debaixo da cama, continuava até uma das esquinas do quarto de dormir e a escalava até encontrar o frechal da armadura que segurava o telhado.
Dava para ver, através do vão, uma assembleia de vizinhos estressados e a disputarem, na calçada, os troféus do mais exaltado e do que mais atropelava as falas dos outros. Eram mulheres, quase todas descalças, vestidas com surradas camisolas de dormir, uma delas com o pescoço acudido por um xale em crochê de um vermelho desbotado; eram homens embutidos em pijamas enrugados, bermudas coloridas ou calções surrados, dois ou três dentre eles nus da cintura pra cima.
Concluiu que as chinelas poderiam ter sido engolidas pela gulodice da fenda. Ergueu-se num salto, vestiu a roupa da véspera, enfiou os pés nas sandálias franciscanas de um dia sim, outro também, montou a boina obsoleta no teto da cabeça e caminhou até a porta do quarto. Abriu-a e deu de frente com Sem-Nome, o vira-latas que há mais de dez anos recolhera na rua e tinha como parte da família.
O cão, ofegante e com a cauda enfiada entre as pernas, corria de um lado para o outro. Nem a presença do dono lhe apaziguou a aflição. Mas seu Tibúrcio não tinha tempo para acalmá-lo com os agrados de sempre. Carecia de saber o que vinha mesmo de acontecer. E também dar uma vista de olhos na mercearia, que era seu meio de vida.
Com um abalo daquele não era de se esperar nada de bom. E logo naquele dia em que recebera tanta mercadoria para recompor o estoque: queijo e manteiga do sertão, sacos de farinha de mandioca, feijão carioca e arroz agulha, caixas com latas de goiabada e engradados com bacalhau do Porto e mortadela com cubos de toucinho. Disso pra frente…
Mesmo assim, ainda deu um dedo de prosa com os vizinhos revoltados e revoltosos. Embora mal os ouvisse e quase não conseguisse articular uma só palavra, tal a impaciência que o esporava. Acontecera, sim, mais um daqueles abalos que, de um tempo para cá, vinham espavorindo o bairro inteiro. E a cada vez mais musculados e ruinosos. Naquela vez até o sino da igreja se alarmara com o balouço alucinado e não carecera de puxão de corda para carpir quatro tímidas badaladas.
Seu Tibúrcio logo deu a prosa por terminada e lá foi abelhudar o seu estabelecimento. E ia sozinho e calado, a remoer que ali por baixo passava um monte de cavernas escavadas, contra a vontade da natureza, em ancestrais acervos de sal. Era mais do que certo que ela não se conformaria com tal estupro. Mais cedo ou mais tarde haveria de se vingar. Azares e infortúnios futuros que, desde os começos, houve quem antevisse e posto a boca no mundo.
Não era por falta de aviso que tudo aquilo está acontecendo, resmungava Seu Tibúrcio. E não ficava nisso: Do jeito como as coisas vão caminhando, ninguém se espante no dia em que tudo aqui afunde de uma vez por todas.

Havia quem dissesse que as profecias não foram escutadas. Ele enxergava diferente. Escutadas foram. Não havia como não terem sido, eis que tão pregoadas. O que se deu, na verdade, foi que foram simples e talvez deliberadamente ignoradas. Entendia seu Tibúrcio que sempre houve muitos interesses em jogo: dos ambiciosos, ávidos por lucros a qualquer preço; dos políticos, obcecados pelo poder, sôfregos pelos favores que lhes financiariam as campanhas eleitorais e, de sobra, lhes acrescentariam os patrimônios e custeariam os luxos. Não foi por menos que, lá no início, eles caçoaram de quem tinha os olhos para ver e viu e disse. Não conformados, os poderosos, de tão emburrados, perseguiram-nos e mesmo os castigaram de um jeito ou de outro.
É sempre assim: é preciso que os olhos sejam vendados e a verdade humilhada para que os olhos não vejam e a mentira triunfe.
Palavras de Seu Tibúrcio.

As primeiras lágrimas despencaram quando Seu Tibúrcio, duas esquinas antes de chegar à mercearia, já pôde ter uma antevisão esfiapada do tamanho da desgraceira. E a cada nova passada o desespero se encompridava.
Um pé de jambo, que ele mesmo plantara há mais de vinte anos e de que cuidara com um carinho de pai amoroso para filho preferido, fora-lhe ingrato e tombara sobre a fachada do prédio, no que veio a rasgá-la da biqueira a meia-altura. As duas portas estavam arriadas na calçada, numa mixórdia com telhas, caibros, tijolos, retalhos de reboco e outros destroços.
O que mais lhe doeu, contudo, foi o cenário que encontrou do lado de dentro. Pelo visto, o tirante da frente do madeiramento da coberta teria vergado, numa concavidade imprudente. O que bastou, pois que diferente não poderia ser, para que o estribo arriasse e com ele as escoras, os pendurais e as cobrejuntas. Não havia como evitar que a cumieira envergasse e que metade do telhado desabasse. O balcão desmanchara-se, as gôndolas de parede tombaram pra frente e as mercadorias, desalojadas das prateleiras, estavam espalhadas entre os destroços.
Choro e ranger de dentes não lhe serviriam de nada. O feito estava feito e não havia jeito a dar. Lá se fora a sua esperança de um resto de vida sem carecer da caridade dos outros. Já perto dos oitenta, ainda que tivesse estudo não teria como se reerguer. O que seria de Abigail? Já velha e de um tempo para cá vivendo a cada dia mais cambaleante, trêmula e ensimesmada, ele nem teria como lhe garantir médicos e remédios. Nem mesmo como comprar a cadeira de rodas de que, já dava para ver, logo estaria a precisar.

Diriam que tinham dois filhos já adultos e até certo ponto bens de vida. Poderiam ampará-los. Mas isso ficava no possível e não no provável. Muito menos no que se podia dar por certo. Nesses casos nem sempre dois mais dois somam quatro. Ele via, com toda clareza, que cada um já tinha sua própria vida, sua família, suas necessidades e seus aperreios. Não era do seu feitio tolerar-se um fardo para quem quer que fosse. Muito menos com Abigail e Sem-Nome a tiracolo.
Sempre foi de não se escanchar no cangote de ninguém. Quando menino e morando no campo já trabalhara no eito, plantando e colhendo no roçado do pai; quando já crescido, trocou a escola pelo sustento, arrumou as trouxas, mudou-se para Maceió e conseguiu um emprego num supermercado; depois de casado e já com duas crianças nos ombros fez das tripas coração, mas nunca faltou o de comer nem uma muda de roupa. Chegou a comprar a casa de morada, que era aquela agora prometida à ruína. Fez um financiamento cujas prestações nunca pararam de crescer e ele nunca acabava de pagar. Somente a morte o separaria daquele devido.
A mercearia veio depois. Havia sido demitido do emprego, recebeu os seus direitos e usou o dinheiro da indenização. Economias guardadas não tinha. A aposentadoria paga pelo Governo não dava nem mesmo para comer. Sem o ganho na mercearia, embora chocho, teria de se acostumar à indigência. Talvez morar debaixo de uma ponte e virar catador nas latas de lixo espalhadas nas ruas de grã-finos.
Mas logo se ergueu e pegou o caminho de casa. Precisava sentar na cadeira de balanço em que costumava folgar depois do almoço e da janta, fumar o seu cigarro de corda e madornar.
Foi o que fez e no que ficou: a cismar entre uma pestana e outra, até que o sol mostrou o rosto.
A bem dizer, a vida era o único bem que realmente tinha. E ela nem sempre lhe fora amável. Mas também nunca lhe fora impiedosa. Como se dá com qualquer um teve seus altos e baixos. Não seriam as alegrias e os prazeres de ontem ou de hoje que lhe permitiriam se dizer feliz; nem seriam as tristezas e os fracassos de agora ou de antes que lhe dariam lugar a se dizer infeliz. Tudo somado, subtraído, multiplicado e dividido, somente o apurado poderia dizê-lo. E o seu não era dos piores.
A felicidade e a desventura são estados e não destinos. Uma tanto pode esmagar quanto fecundar a outra. Não se excluem de uma vez por todas… alternam-se. Embora velho e cheio de achaques permanecia vivo e não desaprendera a sonhar e a cultivar esperanças. Se o seu futuro se anunciava cada dia mais curto era porque o seu passado estava a cada hora mais longo. Mas não parou para se certificar da honestidade de tal resignação.
Lembrou-se, porém, da sua avó, Dona Francelina:
Tem jeito pra tudo, meu filho; só não tem jeito pra a morte.

Mal passara das seis horas da manhã quando uma multidão de mulheres e homens, muitos fardados ou metidos em jalecos, com seus caminhões, ambulâncias, motos e berrantes carros da policia tomaram as ruas do bairro de assalto. Vinham com ordem para arrebanhar todo mundo e levar para o que diziam lugar seguro. O chão estaria prestes a afundar. Era preciso se precaver. Quem tivesse para onde ir, ótimo… quem não tivesse seria acomodado em um abrigo que não teria o direito de escolher.
Que não levassem nada além do indispensável: roupas, sapatos, remédios etc. Os móveis e tudo mais que não fosse de primeira necessidade seriam recolhidos pela brigada que já estava lá de prontidão. E foi dado um prazo para que todos embarcassem nos ônibus que estavam na praça que ficava a duas quadras da mercearia de Seu Tibúrcio.
Dá para imaginar o alvoroço. Os moradores insurgiram-se. Não queriam abandonar as suas casas de uma hora para a outra. Quanto mais à força e às cegas. Não eram casas quaisquer. Eram casas que contavam as suas histórias. Casas em que alguns até nasceram, cresceram, casaram, fizeram filhos, envelheceram e mimavam netos. Tanto mais para virem a ser entulhados não sabiam onde, como se condenados a uma estada no inferno, que nem um campo de concentração dos tempos das malvadezas do Holocausto. Seu Tibúrcio era um deles.
Para ele, além do mais e acima de tudo havia Abigail, com sua presença ausente. Para não falar no cachorro Sem-Nome. E ainda havia Marieta, a gata tão dengosa quanto malcriada e anjo da guarda que protegia a mercearia. Era ela a dar conta de afugentar a presença repugnante das ratazanas e com elas os seus mijos e as suas fezes fedorentas, além dos prejuízos que vinham das suas voracidades. Não os abandonaria por dinheiro nenhum. Ou iriam os quatro ou não arredaria o pé dali. Se era para afundar, afundariam juntos.

Abigail, desde que despertada pelo escarcéu escancarado pelas sirenes escandalosas, acompanhadas pelo vozerio que vinha da rua e pelo barulho dos motores dos carros e motos, espantara a preguiça, levantara-se e lá estava debruçada no peitoril da janela da sala de visita. E assim permanecia ancorada, como sempre muda, um sorriso insosso pendurado nos lábios murchos, o olhar mortiço apontado para lugar nenhum.
Indiferente a tudo e a todos, nem se dera conta do ronco que rebentou desde o útero da terra e desmanchou o sossego da noite, nem do chão tremendo assustado e das feridas profundas que o vincaram. Quanto mais do vaivém daqueles homens e mulheres que nunca antes vira, nem mais gordos, nem mais magros. Nem conseguia distinguir a civilidade de uns, o desdém de outros e a rudeza de não poucos.
Seu Tibúrcio a assistia com um nó na garganta e engolia a seco.
É a mais sortuda de todos. Quem não bebe o fel não lhe sente o amargo.

Instaurada a sublevação, Seu Tibúrcio inventou de dar uma derradeira vista de olhos na mercearia. Uma fuga rápida, garantiu ao oficial do Corpo de Bombeiros. Volto em dez minutos. Embora a contragosto, o oficial consentiu. Talvez por respeito à antiguidade do merceeiro.
E lá foi Seu Tibúrcio, embora fosse melhor que não tivesse ido. Foi para ver que somente sobravam os escombros. Tudo mais havia sido catado e recolhido por não sabia quem. Até a caixa registradora, que era pouco mais jovem do que ele, havia desaparecido. Foi a gota d’água. Seu Tibúrcio sentou-se no meio-fio e chorou um choro desconsolado de que noutros instantes se envergonharia. Era do tempo em que homem não chorava. Podia até morrer enturido. Derramar uma só lágrima, porém, era demolir ou pelo menos desacreditar a macheza. Acontecesse o que acontecesse.
Quando deram por sua falta, o próprio oficial do Corpo de Bombeiros foi logo denunciando que ele havia ido à mercearia. Nada menos surpreendente. Não era segredo o quanto o dilacerava aquela despedida. Era como se reescrevese o suplício de Prometeu: uma ave de rapina a lhe devorar víscera por víscera.
A morte nos atormenta, mas é a perda que nos destroça.
Haviam prometido que as suas perdas seriam reparadas. Ele sorriu um sorriso amarelo.
As coisas que conseguimos apalpar podem ser repostas ou compensadas… as dores da alma, contudo, não há dinheiro que possa curar.
Ainda que não fosse assim, quem podia garantir que teria uma compensação justa? Quanto dariam por sua casa, sua mercearia, seu passado, seu futuro, seu sossego? Não confiava nos discursos melosos daqueles engravatados que somente agora apareciam para prometer mundos e fundos àqueles que eram tanto suas vítimas quanto dos cobiçosos que agora prometiam castigar. Estava farto de tanto fingimento.
Judas crucificou o nazareno tanto quanto os soldados romanos que martelaram os cravos que Lhe vararam os pulsos.

Não foi difícil encontrar Seu Tibúrcio. Como seria de se esperar, estava ele ainda sentado do mesmo jeito, no meio-fio da calçada que beirava o que foi a fachada da Mercearia Menino Jesus de Praga. Tinha a cabeça enterrada entre os joelhos e os braços pendidos. Nem se dera conta de que ali mesmo morrera. E de que morrendo se libertara da mágoa sem remédio dos martirizados pela ganância dos ambiciosos e pela omissão dos fingidos.
Conta-se que Abigail, num rasgo improvável de lucidez, teria soluçado ao pé da cova do marido:
O sal da terra, por obra e maldade dos homens, não lhe deu sabor a vida, mas salgou as lágrimas em que ela se esvaiu.
Ela e Sem-Nome morreram poucos meses depois. Um atrás do outro. Marieta sumiu, talvez tragada por uma das valas rasgadas no rosto do chão.
Consummatum est.

Maceió, dezembro de 2023

About Carlos Mero

CARLOS MÉRO nasceu em Penedo (1949). Membro da Academia Alagoana de Letras, do IHGAL e da Confraria Queirosiana (PORT.). Já integrou o Comité Scientifique da Revue REFLEXOS - Université Toulouse Jean Jaurès – FR.). Principais publicações: O Beco das Sete Facadas e outras estórias alucinadas (Contos). São Paulo: Marco Zero. 2005 - A lua de fel do casal Valhamor (Conto). Revue L’Ordinaire Latino-Americain, nº 212/2010, Université de Toulouse II – Le Mirail. - O amargo regresso da desesperança. Revue Caravelle nº 96/2011 - Université de Toulouse II – Le Mirail - Travessias (Contos - coautora: Cristina Duarte-Simões). Maceió: Viva. 2013 - Graciliano Ramos: Um monde de peines. (Depoimento). Lille (Fr): The BookEdition. 2015 - A deserção de Maíra (Novela), in Inventando Maíra S. Paulo: Scortecci. 2016 - O chocalho da cascavel (Contos). S. Paulo: Scortecci. 2016 - Um gosto de mulher (Poesia). S. Paulo: Scortecci. 2018 (2ª edição) - Dias assombrados em Roma (Memórias). S. Paulo: Scortecci. 2ª ed. 2020 - Contos covidianos. S. Paulo: Scortecci. 1ª e 2ª eds. 2021); Os dois melros (Conto). Rev. de Portugal nº 18/2021; Eça de Queirós e Graciliano Ramos: Diálogo criativo (Palestra: Vila Nova de Gaia - 15.03.2022). Rev. de Portugal nº 19/2022.

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