Auto de fé
   14 de abril de 2023   │     3:10  │  0

PENEDO. COMEÇOS DO ANO DA GRAÇA de Nosso Senhor Jesus Cristo de mil novecentos e quatro.

As labaredas se enfrentavam no que lembrava uma acirrada escaramuça ou uma dança frenética. Cada uma mais arrojada do que a outra. Era como se disputassem a crista de um pódio imaginário. Daí por que, tal qual as impassíveis torres da igreja, espigavam-se no encalço da lua nova emparedada por nuvens trevosas.
Isso mesmo… As chamas como que simulavam empenhar-se num combate corpo a corpo. Mas alguém poderia enxergá-las a encenar um improvável grand battement. Dava para acreditar que se sentiam agraciadas com uma missão divina: incinerar os pecados do mundo, calcinar as heresias e salvaguardar as verdades canônicas apregoadas pela corte vaticana.
Entre as fagulhas que se alteavam desde a pira ardente vinham miúdos fragmentos de tamanhos e formas discordantes. Tinham esguios contornos negros, emparceirados com beiradas em brasa viva que ligeiro desfalecia. Havia letras, palavras e sinais gráficos impressos naqueles retalhos. Noticiavam que era em livros que estavam a atear fogo.
A multidão que sitiava a fogueira dava jeito de ter os solados dos sapatos grudados nas calçadas ou no leito da rua. Não arredava o pé. Parecia continuar hipnotizada pelo sermão incendiário que, durante a Missa Campal, vinha de ser despejado pela boca de um frade capuchinho de olhos esbugalhados, gestos dramáticos e voz soturna de coruja rasgando mortalha. O que era agora esporeado pela coreografia das bruxuleantes línguas de fogo, iluminando a noite recém-nascida. Cada um daqueles rostos trazia estampada uma expressão de exaltada euforia: a turba festejava o furor das chamas e aplaudia os gemidos que estralavam na intimidade do fogaréu.


Santas e provectas mulheres, embutidas em longos e negros vestidos de luto fechado, ao mesmo tempo pranteavam, praguejavam e oravam: pranteavam as suas vidas ameaçadas pela chegada do fim dos tempos e pela vizinhança do Juízo Final; praguejavam contra os pastores protestantes que (pelo que elas piamente acreditavam) estavam a ali chegar por decreto de Belzebu e a trazerem como encargo o alistamento de rebanhos de ímpios; oravam pelas suas almas e demais justos, homens e mulheres que sempre cederam cega obediência aos comandos prescritos pelos autoproclamados porta-vozes, cá na terra, do Senhor Rei dos Exércitos.
O demônio, com a sua maligna onisciência de anjo decaído, dera-se conta, desde toda a eternidade, de que não é apavorar com pragas, agouros e maldições, a mais engenhosa estratégia para dobrar qualquer povo, convertê-lo e, afinal, sobre ele reinar. O melhor caminho sempre havia sido o que começa por esmolambar crenças, achincalhar tradições, desacreditar valores, calar certezas e desenraizar esperanças.
Nada como o caos para tornar verossímeis as mais delirantes promessas de redenção.

Misturado com a multidão estava um meninote dos seus dez anos de idade, a transpirar travessura e abelhudice. A pele de um branco leitoso e os cabelos espontaneamente crespos, ruivos e rentes ao casco da cabeça, davam realce aos olhos claros de uma fixidez talvez assustada (talvez maldosa) e ao sorriso obstinado e manhoso que deixava entrever dentes tingidos com tons de mostarda.
Ninguém parecia se dar conta de que ele estava ali. Mas estava. Trazia os pés enfiados no que semelhava um par de botinas de cor cinza chumbo. Tinham feitio inédito por aquelas bandas: obedeciam modelo semioval que se estreitava no contorno posterior, colado ao contraforte; os canos curtos mal chegavam à altura dos esteios dos tornozelos; cada uma das boqueiras exibia um mesmo detalhe que insinuava reparti-la ao meio.
Estava nu da cintura para cima. A calça curta, de um carmim efusivo, exibia pernas cujas bordas regulavam com os arremates inferiores das coxas, pelo que deixavam ambos joelhos a descoberto. O umbigo e os mamilos não eram avistados. O que seria uma camisa de cor duvidosa jazia sobre as suas nádegas, como que disposta a escondê-las. Estava hasteada pelas mangas que arrodeavam a cintura do menino, os punhos agregados por um nó exposto ao pé do seu ventre. Na caixa dos peitos podia-se pressentir uma misteriosa estampa que insinuava uma marca de nascença, uma ampla e bizarra cicatriz ou uma exótica tatuagem.
As pálpebras guardaram-se estagnadas do começo ao fim da homilia. Apenas a fronte de quando em vez se pregueava, num sinônimo de inquirição, divergência ou caçoada. O alvoroçado cotovelar-se da legião de fiéis não o desconfortava.

Era tempo em que o século dos mil e novecentos mal havia amanhecido. Via-se que não estavam saradas as chagas abertas pela refrega entre a coroa e o clero cristão de cabresto romano. Os tonsurados ainda não haviam engolido a derrota para os maçons e para a cartilha que enjeitava o enferrujado compadrio entre a igreja e o estado.
A história ensinava os riscos que vinham do afrouxamento, pelo Vaticano, das rédeas com que sustinha os arroubos dos príncipes. Quanto mais soltá-las de vez! Era levar ao descrédito, até mesmo, o poder mágico ostentado pelos clérigos: fazer ligado no céu tudo que ligavam na terra.
Já passara dos limites a insolência do corso Bonaparte. Havia sido um ultraje ter sido ele mesmo, num gesto teatral, provocativo e simbólico, a assentar as coroas na própria cabeça e na de Josefina. Isso na presença apática do Papa Pio VII, ali reduzido a reles expectador boquiaberto. Mas o estouvado viu no que deu tamanha arrogância. E nem precisou esperar muito. Foi castigado com a carnificina em Waterloo, a destronização, o degredo, uma morte miserável na hostil solidão da ilha de Santa Helena. E não faz diferença se foi abatido por um câncer expiatório ou por um veneno impiedoso. Fora implacavelmente castigado.
Parecido, em parte, com o aconteceu com o segundo Pedro de Alcântara do Brasil: deixou que dois bispos fossem presos e pagou com a perda do trono e com a humilhação do exílio. Ninguém se livra da ira do benevolente e misericordioso criador do céu e da terra, proclamou o pregador com entonação geniosa. Os castigos do Senhor podem tardar mas nunca faltam. E, em seguida, com voz que remedava o ronco de um vulcão enraivecido: Vigiai e orai. As portas do inferno estão escancaradas na espera dos ímpios. O Juízo Final está próximo.
Os poderosos, porém, não aprendiam. Assediados pelos maçons e pelos incréus, agora permitiam que os protestantes ali proliferassem como erva daninha. Até pastores de línguas travadas, importados desde o estrangeiro, estavam ensinando suas blasfêmias ao povo da beira do Rio São Francisco: desde Piaçabuçu até Pão de Açúcar, com escalas em Penedo e Traipu. Ainda por cima a espalharem aquela bíblia viciada e a encherem as cabeças dos cristãos com uma leitura que corrompia os recados do altíssimo. Coisa de apóstatas e endemoniados.
Era preciso dar um fim naquela gente e nos seus comparsas. O que exigia um vigoroso freio de arrumação: a queima daquelas bíblias satânicas em praça pública; a destruição dos antros de danação que eram chamados de templos pelos infiéis; a abominação dos maçons e a execração dos pregadores nefastos.
A arma do fanático contra a intolerância que recrimina nos que diz que o combatem é a mesma intolerância que afirma legítima no empenho para fulminá-los.
Ainda bem (no dizer dos enfatuados eclesiásticos) que o bispo da diocese recrutou aqueles três frades capuchinhos entendidos em Santas Missões e exorcismos. Eram afamados por seus sermões inflamados e recheados de ameaças de condenações eternas. O bastante exaltados e convincentes para que os fiéis acreditassem que o Apocalipse estaria programado para o dia seguinte e que não havia mais jeito de ser adiado.
Eram homens bem versados na arte de magnetizar, intimidar, estarrecer e subjugar em nome do zelo da fé e da salvação das almas. E, para eles, não poderia haver tática mais eficiente que a garantia de uma vida eterna: de tormentos nos socavões do inferno, para os que se rebelam contra os dogmas decretados e difundidos nas encíclicas e bulas, nas exortações e cartas pastorais; de delícias no paraíso celeste, para os que aceitam as correias atadas pela dita revelação desvendada e afinal proclamada ao pé dos altares, do alto dos púlpitos e desde a pompa dos tronos episcopais.
Era tudo uma questão de preferência escorada no livre-arbítrio: obediência cega ou condenação irrecorrível. Nada de meio-termo.

Aqueles missionários haviam sido escolhidos a dedo, dentre os mais credenciados por currículos lotados de comprovativos de fé extremada, intransigente rigor dogmático, inclemência diante dos ímpios e mesmo voz ativa contra os demônios. E não poderia ser diferente, dado o temperamento saneador da empreitada.
Logo deixaram mais do que certas a rijeza e a obstinação com que enfrentariam os profanadores. E também cada cristão que (gente de pouca fé) havia sido seduzido pelos engodos malignos daqueles falsos profetas.
Começaram com santas missões nas cidades ribeirinhas que decretaram as mais contaminadas pelas prédicas demoníacas dos reformistas. E de pronto começaram, nas suas homilias arrebatadas, a exortar os fiéis a recolherem, a qualquer custo, todas as bíblias sacrílegas que estavam a circular de mão em mão. Seriam consumidas pelo fogo que a tudo purifica.
Não deu outra… Penedo alvoroçou-se: famílias viveram guerrilhas intestinas em que parentes e aderentes ferozmente se digladiaram; moradas de supostos hereges foram apedrejadas e templos das ovelhas desgarradas foram invadidos, emporcalhados e arruinados; a oficina do jornal A luz por um triz não foi invadida e destruída; alguns maçons e protestantes arrumaram as trouxas, arrebanharam os de casa e foram buscar asilo em lugares incertos e não sabidos. Fez-se o caos.

A imprensa de Maceió, numa certa manhã, acordou os leitores com uma prévia do que aconteceria em Penedo, na boca da noite do dia seguinte. Para muitos um disparate: a Santa Inquisição era estupidez arquivada em tempos remotos. Mas não há nada como um escândalo para semear regozijos e discórdias. Por isso mesmo são tão do agrado das redações e manchetes dos jornais.
Para os afeitos aos oremos e rosários, uma bendita cruzada; para os avessos ao clero, um vergonhoso anacronismo; para os que não tomaram partido, nada mais do que um sensacionalismo indecente. Isso é uma daquelas notícias sem pé nem cabeça, houve quem se indignasse. Quem já viu um absurdo desse? Até parece que voltamos à Idade Média. E lá veio a diagnosticar que não mais havia como se confiar nos jornais: Hoje em dia cada um diz o que quer e como quer. Já não se trata mais de informar… opina-se. E cada um segue uma inclinação política, religiosa, ideológica ou seja lá qual for. E todos sabem que as ideias fixas insultam as verdades.
Um outro sustentou que se vivia a nadar num mar de informações falsas que mais cedo ou mais tarde seriam ou não desmascaradas. Mesmo no Penedo escutou-se o desabafo do noctívago Professor Coruja: A mentira, a depender do entusiasmo do fingimento dos que a propagam, faz, para o outro, a verdade de que até os fingidores desconfiam.
E não esbarraram por aí as suas divagações. Quantos, perguntava ele, esperaram o novo milênio com uma precipitada catinga de vela de defunto a lhes molestar o olfato, acesa pela ilusão de que traria o fim do mundo? Mas não tinha vindo. E o sábio Coruja teria acrescentado, com a irreverência de sempre: Ou os profetas eram embusteiros ou as suas plateias foram mais do que estultas ao lhes decifrarem as adivinhações. Tolo quem fantasia reprisar ou prematurar a história. Se o tempo é implacável porque não admite regresso… é sempre honesto ao nunca fingir que aqui ou ali poderá transigir.

A verdade é que tudo aconteceu tal qual estava anunciado: os missionários vieram de Piaçabuçu, a pilotar um dilúvio de devotos; houve a Procissão do Triunfo; foi ela seguida por uma Missa Campal em que um trôpego missionário berrou por quase duas horas, impiedosamente agourando quantos fossem complacentes com os maçons e com quem mais inimigo de Roma… Além de amaldiçoar, até à quarta geração, todo aquele que lesse ou pelo menos tivesse uma daquelas bíblias sacrílegas em sua casa. Até à quarta geração, sim. E buscou arrimo no livro do Êxodo: (…) eu sou o Senhor e teu Deus forte e zeloso, que vinga a iniquidade dos pais nos filhos, até à terceira e quarta geração daqueles que me odeiam.
Os fiéis escutavam apavorados. Muitos homens sentiram os corações a aligeirarem os golpes por dentro das caixas dos peitos; as crianças tremiam e se encolhiam, como se agredidas por uma onda de frio glacial, enquanto choramingavam e agarravam as pernas do pai ou da mãe; diversas beatas gemeram, arquejaram e logo a ansiedade e a falta de ar fizeram-nas perder os sentidos. Foi um corre-corre como nunca dantes havia sido visto por aquelas bancas.
Somente o menino de dentes tingidos com tons de mostarda não dava sinais de qualquer emoção. Permanecia estático (que nem um desses bustos em bronze ou mármore entronizados e ignorados nos centros das praças). Na face, entretanto, os mesmos olhos claros de uma fixidez suspeitosa e um sorriso perseverante e manhoso.

Antes mesmo do início da Missa Campal, já se podia ver, a céu aberto e distando poucas braças desde o altar-mor improvisado, um monte de livros atulhados segundo o propósito prenunciado de dar corpo a uma fogueira. Remedava, a bem dizer, uma pirâmide de base quadrangular e vértice amputado. E dava para acreditar (pelo que se dizia) que ali se contavam, pelo menos, duzentas bíblias renegadas pelos missionários.
Durante o Ofertório e após a procissão que levou ao altar o pão e o vinho, o frade que esbravejou a homilia desceu (com uma vagareza estudada e irritante) os degraus que encadeavam o leito da rua e a portada da igreja e tomou o rumo da pilha arrumada de véspera.
Vinha encaixado numa capa de asperges roxa, sobreposta à alva e à estola que, igualmente violácea, era decorada com símbolos litúrgicos sobriamente bordados com fios de ouro. Com o braço direito esticado para a frente e a mão erguida à altura da fronte, empunhava uma cruz de madeira onde jazia pendurado um Jesus defunto: uma chaga rasgada abaixo do peito direito, as mãos e os pés cravejados, as vergonhas recatadas por um subligar, a cabeça despencada sobre o tronco, deixando à mostra um diadema percorrido por espinhos encarreirados.
Acompanhavam-no dois coroinhas: um, dos seus quinze anos, com uma tocha ardente na mão esquerda, eis que na outra conduzia um turíbulo a transpirar fragrância de incenso; o outro, um tanto menos alto e na certa mais jovem, de cuja mão direita pendia um recipiente que dava para se adivinhar provido de querosene. A acompanhá-lo, dois ou três passos atrás, lá se viam os dois outros capuchinhos, paramentados com a mesma pompa, os olhos arregalados, os rostos a transparecerem desvario.
Chegando ao pé da pira, o capuchinho entregou a cruz a um dos frades que o seguiam, tomou em suas mãos o recipiente conduzido pelo acólito menos crescido e verteu o líquido sobre os livros apinhados. Em seguida, cumprindo um ritual ensaiado, arrancou o facho da mão do outro acólito, olhou o lume como se o abençoasse e (guardando prudente distância) o atirou sobre os volumes amontoados. Não demorou e o fogaréu já empinava as labaredas que (embaladas pelo hálito do vento) dançavam ou pelejavam. Completara-se a oferenda.

Mal o missionário deu as costas, o menino com olhar de uma fixidez ambígua como que levitou até alcançar a fogueira. Voltou-se, encarou a multidão, deu um ar de riso e mergulhou nas labaredas que como bailavam ou se esmurravam. Ninguém fez o menor gesto que denunciasse o generoso ímpeto de tentar libertá-lo da iminente cremação prematura.
Mesmo, porém, que alguém o tivesse feito, somente sobrariam tempo perdido e risco inútil. Já dava para assistir, a curta distância, a sua pele derreter-se e seus músculos ferverem. Foi quando explodiu, desde o íntimo do fogaréu, uma sinistra, cavernosa e terrificante gargalhada que se esparramou pela praça inteira, espancou os ouvidos dos fiéis, pasmou os missionários (que logo encarreiraram sinais da cruz) e assustou os pombos que se acostumaram a desarranjar os telhados da igreja e das casas da redondeza.
E ainda fez tremer o altar-mor improvisado, que não se sustentou em pé e despencou como se tivesse sido erguido com pedras de dominó. Espalharam-se pelo chão o crucifixo, os castiçais, as galhetas, o cálice, a patena e a estante em que repousava o missal. Salvou-se a âmbula em que estavam as hóstias que se converteriam no corpo e no sangue do nazareno. O sacristão, num bote olímpico, conseguiu recolhê-la a tempo. O celebrante ficou sem ação: a boca aberta, os membros estagnados e os olhos esbugalhados.
Não viu nem ouviu quem não quis ou era tão amestrado que só enxergava o que gostaria de enxergar. A surdez, a cegueira e (às vezes) a mudez, são refúgios dos sectários. O real e o sobrenatural não se derrogam: compõem-se na revelação de que ser desconhecido não quer dizer inexistente.
De repente, uma beata expirou um rugido de assombro. Com o braço erguido apontava para o frontão da igreja. Lá estava aquele menino, vivo e bulindo, ao pé do cruzeiro.
Mas já não era o mesmo. Quem o olhasse de perto veria que o rosto envelhecera mais de mil anos, os dois olhos cuspiam fogo, as pregas na testa aprontaram dois chifres de bode. Nu em pelo, da cabeça aos pés, podia-se ver que um asqueroso rabo de saruê lhe nascia no topo da cava entre as nádegas. A sua gargalhada, agora de escárnio, desafiava os céus, corrompia o mundo e caçoava da ira que os missionários tinham por santa.

About Carlos Mero

CARLOS MÉRO nasceu em Penedo (1949). Membro da Academia Alagoana de Letras, do IHGAL e da Confraria Queirosiana (PORT.). Já integrou o Comité Scientifique da Revue REFLEXOS - Université Toulouse Jean Jaurès – FR.). Principais publicações: O Beco das Sete Facadas e outras estórias alucinadas (Contos). São Paulo: Marco Zero. 2005 - A lua de fel do casal Valhamor (Conto). Revue L’Ordinaire Latino-Americain, nº 212/2010, Université de Toulouse II – Le Mirail. - O amargo regresso da desesperança. Revue Caravelle nº 96/2011 - Université de Toulouse II – Le Mirail - Travessias (Contos - coautora: Cristina Duarte-Simões). Maceió: Viva. 2013 - Graciliano Ramos: Um monde de peines. (Depoimento). Lille (Fr): The BookEdition. 2015 - A deserção de Maíra (Novela), in Inventando Maíra S. Paulo: Scortecci. 2016 - O chocalho da cascavel (Contos). S. Paulo: Scortecci. 2016 - Um gosto de mulher (Poesia). S. Paulo: Scortecci. 2018 (2ª edição) - Dias assombrados em Roma (Memórias). S. Paulo: Scortecci. 2ª ed. 2020 - Contos covidianos. S. Paulo: Scortecci. 1ª e 2ª eds. 2021); Os dois melros (Conto). Rev. de Portugal nº 18/2021; Eça de Queirós e Graciliano Ramos: Diálogo criativo (Palestra: Vila Nova de Gaia - 15.03.2022). Rev. de Portugal nº 19/2022.

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