UMA ALVOROÇADA MISSA DO GALO
   13 de dezembro de 2023   │     3:34  │  0

NÃO SE HÁ DE EXIGIR QUE ALGUÉM ACREDITE NESTE RELATO. O mais certo mesmo é que alguns o vejam quando pouco insólito. Caso não o enxerguem inundado pelo asceticismo cego que costuma plantar ideias fixas, inflamar, oprimir e até matar em nome da fé, como se tem visto por aí afora. Outros, porém, poderão puramente colhê-lo por testemunho ostensivo da providência divina, piedosamente genuflexos diante do calabouço dos dogmas. Mas que não venham, nem aqueles nem estes, escorados no catecismo da intolerância: o incréu a querer impor ao crente o seu ceticismo; o devoto a querer impor ao descrente o seu credo. Ainda que com o estratagema de ir comendo pelas beiras.


Acredite quem quiser e pronto. O resto fica por conta de cada um. Nem que se arrisque uma boa temporada no Purgatório ou a virar churrasco no fogaréu do Inferno.
Sendo que a narração traga a verdade nua e crua… Será ótimo! Sendo, contudo, que traga conversa fiada e abarrotada de invencionices… Será ótimo do mesmo jeito! Se transpira a pura realidade… Então que tome o vulto de história. Se vem afogada pelos voos dos devaneios… Valha pelos arroubos da imaginação e da criatividade. Se desata pela espontaneidade ou pela obstinação da fé… Vá lá que sirva como alegoria mais ou menos edificante, ao gosto do freguês.
Só não se vá nunca duvidar de uma coisa: É com a lente da fantasia que vez por outra melhor desvendamos os enigmas da existência. Nem de que há os que buscam decifrar os seus sonhos a partir das suas vivências no mundo real e os que se empenham em desvelar o mundo real através dos seus sonhos. Fantasia e realidade, portanto, não se agridem. Antes se amparam e se completam. Ademais, o delírio bem pode ser um jeito próprio de enxergar o mundo, segundo as aspirações, os enganos, os medos, as alucinações, a fé ou até o niilismo de quem o contempla.
Para completar, ainda vem a franqueza da sabedoria popular. É ela que sanciona: Quem conta um conto sempre aumenta um ponto. Se aqui é o fato… Paciência!
Mas deixemos de arrodeios e vamos de vez ao que interessa: redizer, sem tirar nem pôr, o que há anos corre de boca em boca.

***

Jura-se que se deu no Penedo do São Francisco e que teria acontecido na igreja do Convento de Nossa Senhora dos Anjos. E é verdade que está bem ali, no medalhão que encima o camarim de um dos dois altares que ladeiam o arco monumental.
Trata-se de um retrato a óleo de Maria de Nazaré, cujo ventre vê-se vazado por entre uma moldura oval que lhe deixa as entranhas à mostra. Mais precisamente o seu útero habitado por um infante rechonchudo: seria um Jesus Menino de faces rosadas e de olhar pacífico, sem o mínimo sinal de prematuro desassossego pelas dores da humanidade.
Mas convenhamos que seria descomedido querer-se de outro jeito: uma criança daquela (por mais que se acredite que de antemão programada para lavar os pecados do mundo) não poderia já estar carregando o fardo da certeza da malvadeza dos homens e das mulheres, a ponto de trazer a testa franzida e o olhar carregado. Logo dessa legião de pensantes que, a cada dia mais divorciados de suas humanidades, não conseguem aprender nada sobre o talento da concórdia. Mesmo que tantas vezes chicoteados pelos embustes, pelos infortúnios, pelas desesperanças e pelas matanças que de há muito ensanguentam os continentes, os campos, as ruas e os becos das cidades e até os claustros conventuais e as naves dos templos.
O fato, porém, é que, pelo visto já estava anunciado, há mais de dois mil anos, que poucos seriam aqueles que se deixariam tocar, naquele tempo, para a frente e ainda hoje, pelas ensinanças que o menino, ao virar adulto, viria a proclamar com desassombro. Nem mesmo pelo holocausto a que já viera predestinado e finalmente se cumpriu.
Vá lá que muitos outrora se disseram, hoje se dizem e amanhã se dirão seus devotados seguidores. Mas quantos deles, contudo, da boca pra fora! Apregoar ser não é na vera ser. E não há cristão mais detestável que um cristão fingido. Muito pior, ainda, porque nem se dá conta da própria impostura, fiando-se em um escudo de afetada santimônia. Dizia muito bem o Professor Sílvio de Macedo: Toda exageração é suspeitosa, ainda que no amor, na boa-fé, no altruísmo e na devoção.
Andou certo o pintor, portanto, ao figurar o menino com o ar cândido que se costuma encontrar no rosto de qualquer criança. Tanto mais aquele garoto, cuja fieira de aniversários ainda levaria algum tempo para ter começos. Cabe-lhe muito bem aquela expressão de singela inocência: de quem na verdade não sabe nem quer saber, ao menos enquanto residente na barriga da mãe, que a felicidade não é coisa que se vende no varejo pela estrada afora. E por isso mesmo não é um troféu sempre pronto ao alcance da mão de qualquer um, seja quem for e como for. Não é como uma resistente flor silvestre, enfim, que sem que seja do seu propósito enfeita um barranco de beira de estrada.
A felicidade não é tão promíscua como se pode imaginar: ela somente abraça aquele que a constrói e não aquele que levianamente a caça.

***

Acontece que um certo frade alemão, desde o dia em que botou os pés no convento, encasquetou que era obsceno representar a prenhez de Maria. Embora fosse ele mesmo quem testificava, desde o púlpito ou do meio dos degraus do altar-mor, que ela de fato engravidara e parira. Só que, pelo que dava certeza, sem o concerto de agrados viris. Fora mãe, sim, mas sem ser penetrada por nem um homem.

Deus quis… Deus pode… Deus fez, garantia ele, embaralhando a voz das palavras e fazendo pouco das caras feias dos incréus e dos contestadores de plantão.
Foi o que disse e disse muito bem o beato João Duns Escoto. E isso é um artigo de fé, completava com uma expressão petulante de proa acadêmica.

Mas que existam tais incoerências numa mesma pessoa não pega ninguém de inteira surpresa. A hipocrisia não é tão luxenta assim para escolher as cabeças aonde ir se enfiar. Daí por que não se estranhe que também fosse logo se meter na dele, tal e qual acontece com tanta gente boa ou nem tanto. Afinal de contas, não somos tão bons em admitir as nossas próprias contradições. Muito menos quando isso pode atrapalhar que façamos valer as nossas vontades ou que arrecademos alguma vantagem.

***

Um dia, então, ao madrugarem para a reza das matinas, piedosas Terceiras Franciscanas deram conta de que a criança não estava mais ali. Sumira sem deixar rastro. E era evidente que não havia ido à escola, nem fazer um mandado, nem dar uns mergulhos no rio ou na Lagoa Salgada, nem jogar uma partida de ximbra na praça em frente, onde o cruzeiro de pedra foi demolido para dar lugar a meia dúzia de estátuas de deuses pagãos.
O que dava para se ver é que a cercadura na barriga da mulher estava agora sumida. A túnica, por milagre ou por uma tardia e petulante intromissão, estava agora completa de cima a baixo. Erradicara-se a imagem herdada de uma improvável ultrassonografia. Só podia ser arte de algum irmão leigo ou de algum santeiro submisso aos caprichos do tonsurado, ou dele mesmo, em carne e osso.
Apesar do reboliço, não se pode dizer que isso tenha dado lugar a uma confusão daquelas de que o diabo gosta. Ninguém, naqueles tempos que, diferentemente dos de hoje, ainda não eram anuviados pelos labaferos da modernidade, teria coragem de peitar quem se dizia porta-voz do próprio Pai Eterno. Pela simples razão de que um procurador do Altíssimo chega perto de ser um arcanjo ou até um semideus.
Menos o Professor Ernani que, mesmo cheio de dedos, ignorou a pretensa divindade do dito cujo e botou a boca no trombone.

Um herege, promulgava o franciscano. Um crente convicto, porém avesso ao falso moralismo, absolvia-se o amotinado.

Só que Ernani não ficou impune: o prelado mais do que ligeiro o julgou, sem nem lhe dar direito ao contraditório. E logo o condenou, com as faces em brasa, os lábios travados e os punhos cerrados, a um internamento eterno nas câmaras incandescentes da comarca subterrânea de Lúcifer. E a sentença haveria de começar a ser executada no mesmo dia em que a morte carregasse o insurgente.
Mas Ernani não se acovardou.

Depois do arranhão feito não adiante encolher as unhas, foi talvez o como refletiu. Perdido por um, perdido por mil.

E nisso continuou protestando do jeito que podia, tanto pelas costas como na cara do agastado confessor. Até matérias em jornais Ernani andou publicando. Embora adoçando os dizeres para dourar a pílula e não assustar os editores.
Foi chover no molhado, contudo: a profanação já estava feita e ele não sabia nada de misturar tintas e de mexer com pincéis. E se não tinha nem ciência de como caiar uma parede, quanto mais de restaurar um mural, um painel ou um afresco! Além do mais, ainda que soubesse não lhe iria servir de nada. É mais do que claro que o frade nem permitiria que ele ao menos chegasse perto do altar. Quanto mais abeirar-se, montar numa escada ou num andaime e ir bulir nas formas e nas cores daquela cena devota.

***

Apesar do barulhoso disse me disse, a coisa foi logo depois esfriando e os ânimos foram sossegando. Dois ou três meses mais tarde era como se nada daquilo tivesse acontecido: Maria continuava pejada mas sem ter direito a carregar um menino na barriga. A criança permanecia em lugar incerto e não sabido.
Até o frei havia sido transferido e já estava acomodado no convento franciscano de Santo Antônio, que fica no Recife. Não por causa do acontecido, assegurou com um sorriso amarelo. Mas sim por algum motivo que nem daria confiança de declinar. Não tinha razão por que dar satisfações a todos e a qualquer um, nem mesmo às ovelhas do seu imaginário aprisco apostólico.

Isso é um assunto que só diz respeito a mim e aos meus superiores, rosnou ele. Não é preciso se lembrar de que fiz votos de obediência. Eles mandam e não interessa o porquê. Eu cumpro. Ninguém mais tem nada a ver com isso.

Mas todos sabem que as pessoas têm mesmo essa mania de esquecer depressa. Em tudo, aliás. Principalmente das manhas, artimanhas e malfeitorias de gente graúda, do tipo dos que têm a pistola na cintura, a caneta na mão, a bíblia debaixo do braço ou a estola pendurada no pescoço. Ainda que esses poderosos lhes tenham feito engolir o pão que o diabo amassou.

Fazer o quê?, desembuchou um fiel.
Isso é briga de cachorro grande. Diz o ditado que uma andorinha só não faz verão. Vou falar e no fim das contas não vai dar em nada. Só vai sobrar pra mim: vou ficar malvisto e ter de sofrer na pele as rebordosas. Essa gente é vingativa e sabe se conchavar. Todos se amparam e se protegem. É tudo farinha do mesmo saco. Os pequenos é que sempre saem perdendo.

***

Chegou dezembro, virou noite a véspera do Natal e a igreja ficou repleta para a Missa do Galo. Era gente de toda espécie de cor, de sexo, de tamanho e de idade, os braços dos vizinhos a se tocarem. Pilinha (o maluco mais afamado da cidade) e Zé Mulé (o costureiro das putas da Zona do Camartelo) foram os que chegaram mais cedo e escolheram os seus lugares. Eram tão gente como qualquer um: Pilinha, no seu terno surrado e fedido, herdado do dono da farmácia da Rua do Comércio; Zé Mulé, vestido de branco, da cabeça aos pés, a camisa enfeitada com estampas de rosas amarelas.
Os outros todos estavam nos trinques: roupa de festa, sapatos engraxados, cabelos arrumados, as mulheres de posses ornamentadas com joias de verdade ou de faz de conta que estiveram guardadas por quase o ano inteiro. Havia um certo respiro de alívio que sorria nos rostos dos piedosos por convicção, por berço, por hábito ou por conveniência. Os meninos e as meninas fogueteavam de um lado para o outro, enquanto um beliscão e uma cara amarrada não lhes freava o assanhamento.

Fiquem quietos, cochichou uma mãe constrangida, com a autoridade da sua jurisdição.
Igreja não é lugar de correria nem de gritaria. Ou se comportam como gente ou vocês vão ver com quantos paus se faz uma jangada. A tabica está pendurada e esperando atrás da porta da despensa.

Na hora exata lá veio o celebrante da sacristia: o rosto contritamente inclinado para a frente, as mãos espalmadas e justapostas, os polegares roçando o peito, as cabeças dos dedos indicadores escorando o queixo e as dos dedos médios apoiando a coluna que divisa as narinas. A alva estava em parte encoberta por uma casula de um branco lustroso. Era riscada, na frente e nas costas, por uma faixa em cruz, invadida por símbolos litúrgicos bordados com fios dourados. Lembrava alguém de braços abertos e erguidos: o poste vertical, tanto na frente como nas costas, começava no vão aberto na raiz do pescoço e descia até o abanhado do paramento; as varas laterais vinham desde os ombros e ao encontro da pilastra central, fechando o vértice à altura da base do esterno do frade e do ponto correspondente no trajeto do espinhaço.
Seis coroinhas, enfileirados dois a dois, abriam o caminho para o sacerdote. Todos eles vinham enroupados com túnicas vermelhas e sobrepelizes brancas que se encompridavam até o meio das coxas. Eram de renda as barras dos roquetes. As metades extremas das mangas eram folotes. Os dois da frente balançavam turíbulos fumegantes; os demais se encarregavam de conduzir a naveta, o missal, a âmbula, as galhetas e o cálice. Sobre este último equilibravam-se a pala, o sanguíneo e a patena.
Iniciada a missa e mal cantado o Glória começou e foi tomando corpo um agitado rebuliço no meio da congregação. Alguém apontava para o medalhão de cima do camarim do altar da Virgem da Conceição. Era como se, pouco a pouco, fosse surgindo do nada um intervalo oval sobre a barriga daquela figura de mulher. E já se via que, dentro dele, começava a tomar vulto um corpo de criança.
Quando o relógio da Associação Comercial cantou as doze badaladas, anunciando a chegada da meia-noite, eis que a aparição já era vista por inteiro. Estava recomposto o quadro tal e qual sempre estivera. E foi quando, pelo que juram de pés juntos algumas almas fervorosas, viu-se, nos lábios da criança, um fio de sorriso que nunca dantes esteve lá e logo mais se desfez.

Um milagre, persignou-se em êxtase Dona Crisantina.
O homem põe e Deus dispõe.

Ajoelhando-se no degrau que acompanha o balaústre de jacarandá que aparta a nave da igreja do presbitério, ela nem se deu conta de que ali estava o decreto físico que entroniza os clérigos num plano mais alto do que aquele tolerado aos fiéis. Os eclesiásticos são de uma estirpe que não pode se misturar com as ovelhas do Bom Pastor. Tal e qual os governantes, os legisladores e os togados, quando comparados com o povo que os sustenta.
Ela só se dava mesmo conta era de que, sendo Natal, o Menino Jesus viera dar o ar da graça. E nisso ela lia, ao seu modo, a mensagem de que Jesus havia nascido, crescido, virado homem, brigado feio com sacerdotes, julgadores e políticos hipócritas e gananciosos, sendo por isso mesmo difamado, flagelado e depois assassinado nas alturas de uma cruz odiosa. Mas mesmo assim permanecia andando por aqui, ainda que só pela memória e pelo exemplo contado pelos mais velhos.

***

Seu Crismélio, embora de velhice que já de há muito havia passado por cima da marca de um século de trabalho e paga de tributos extorsivos, ainda hoje enche os olhos d’água quando se mete a recordar esse causo. O que faz a cada noite de Natal, bem sentado ao lado da lapinha que só pode ser vista por inteiro da calçada e através dos vãos das duas janelas da fachada da casa, pois que toma conta de toda a sala de visita.
É uma lapinha singular em que um cometa de mentira, com a sua cauda cintilante, ora fica piscando e voejando de um lado para o outro, ora estacionado e apontando para uma gruta armada com papel machê, as paredes imitando rochas. Há lá dentro, vigiado pelos focinhos de um jumento de pelagem ruã e de um boi de semblante melancólico, um bebê que não cansa de agitar as mãos e as pernas gorduchas. Até existem cordeiros e ovelhas que passam o tempo todo balindo e mexendo as orelhas, além de uma fonte em que um anjo cospe água corrente de verdade. Para não falar no trem que viaja, apita e aqui e ali para numa estação povoada por minúsculos bibelôs que encenam passageiros, ou seja lá o que for. Não se sabe dizer se são de porcelana, argila, gesso, plástico ou rezina. Mas por muito pouco não embarcam e desembarcam como gente de verdade.
E ao ouvir o velho, rosto disfarçado por uma longa barba branca, logo nos assalta a lembrança de que o menino, ao contrariar aquele frade obstinado, só quis deixar claro, tanto aos crentes como aos ateus, aos agnósticos como aos alheios, aos intolerantes como aos isentos, que as diferenças não bastam para dar razão a cismas, malquerenças, insultos, rejeições e guerras. Antes reclamam tolerância, respeito, aceitação.
Que a paz, enfim, é sempre possível, desde que não cuidemos em espantá-la com as esporas do preconceito, do fanatismo, do orgulho besta e da arrogância que não levam a lugar nenhum. E também (o que é tão importante quanto), desde que não fiquemos nas babosas juras de amor e de fé que, desabrochando na véspera do Natal, já terão murchado na manhã ou na tarde, ou, ao mais tardar, na noite do dia seguinte.

About Carlos Mero

CARLOS MÉRO nasceu em Penedo (1949). Membro da Academia Alagoana de Letras, do IHGAL e da Confraria Queirosiana (PORT.). Já integrou o Comité Scientifique da Revue REFLEXOS - Université Toulouse Jean Jaurès – FR.). Principais publicações: O Beco das Sete Facadas e outras estórias alucinadas (Contos). São Paulo: Marco Zero. 2005 - A lua de fel do casal Valhamor (Conto). Revue L’Ordinaire Latino-Americain, nº 212/2010, Université de Toulouse II – Le Mirail. - O amargo regresso da desesperança. Revue Caravelle nº 96/2011 - Université de Toulouse II – Le Mirail - Travessias (Contos - coautora: Cristina Duarte-Simões). Maceió: Viva. 2013 - Graciliano Ramos: Um monde de peines. (Depoimento). Lille (Fr): The BookEdition. 2015 - A deserção de Maíra (Novela), in Inventando Maíra S. Paulo: Scortecci. 2016 - O chocalho da cascavel (Contos). S. Paulo: Scortecci. 2016 - Um gosto de mulher (Poesia). S. Paulo: Scortecci. 2018 (2ª edição) - Dias assombrados em Roma (Memórias). S. Paulo: Scortecci. 2ª ed. 2020 - Contos covidianos. S. Paulo: Scortecci. 1ª e 2ª eds. 2021); Os dois melros (Conto). Rev. de Portugal nº 18/2021; Eça de Queirós e Graciliano Ramos: Diálogo criativo (Palestra: Vila Nova de Gaia - 15.03.2022). Rev. de Portugal nº 19/2022.

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