Lisboa vale uma canção
Disseste-me sorrindo
Enquanto desfolhavas um malmequer dançante
Entre tuas mãos de sátiro
E ri despreocupada entre gardênias soluçantes.
Era tudo límpido e vazio de esperanças
Vazio de promessas ou desejos
Fluía a vida no compasso de uma csarda saltitante
Eu era uma criança que nada sabia de futuro
Nem tinha passado
Era só o presente, o instante vivido
Entre a canção e o malmequer-amarelo que desfilhavas distraído .
para na procura do bem e o belo, tanto externamente na natureza que nos cerca quanto interna na força do espírito que constrói e eleva o homem aos paramos dos deuses.