“Na verdade, para mim, nunca foi brincadeira, muito menos de faz de conta”, dizia-me Sr. Severo, homem maduro, experiente, formado na escola da vida com louvor, referindo-se ao seu relacionamento com o companheiro, de fato mas não de direito, embora com todos os fatos e direitos.
“Há pessoas que precisam de documentos para terem consciência de que determinadas situações que existem, e aí estão, expostas aos olhos dos que quiserem ver e entender, são verdadeiras, não necessitam de formalização”, explicava ele, como se esperasse uma concordância da parte dos que o ouviam, dentre os quais, estava eu.
